Dinheiro de pensão não é presente. É obrigação!
- Johnatan Machado

- 7 de out.
- 1 min de leitura

Em uma sociedade que ainda romantiza o mínimo, é comum ouvir frases como:
“Pelo menos ele ajuda.”
“Ele é um bom pai, paga pensão direitinho.”
Mas o que muitos esquecem é que pagar pensão não é ajuda, é dever legal e moral.
Todos os dias, milhares de mulheres sustentam sozinhas seus lares, equilibrando contas, trabalho e filhos, enquanto enfrentam a ausência, afetiva e financeira, de quem também deveria estar ali.
São mães que deixam de comprar para si, para garantir o básico aos filhos. São mulheres que lutam em silêncio, enquanto a sociedade as julga e normaliza a irresponsabilidade paterna.
E quando o dinheiro da pensão chega, às vezes com atraso, vem acompanhado de frases como: “Você devia agradecer.” Mas agradecer o quê?
Cumprir uma obrigação não é ato de generosidade, é o mínimo esperado de quem ajudou a colocar uma vida no mundo.
A pensão alimentícia existe para assegurar os direitos da criança, não para “favorecer” o outro genitor. Ela cobre alimentação, saúde, educação, lazer, necessidades básicas que não podem esperar a boa vontade de ninguém.
Se você enfrenta dificuldade para receber a pensão, saiba que há caminhos legais para garantir o cumprimento dessa obrigação. O silêncio e o cansaço não devem ser rotina.
A Justiça existe para proteger o direito do seu filho, e é seu direito buscá-la.




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